Apresentação de Florca (2009) na Funarte-SP

Ficamos em cartaz com uma obra, que tinha aproximadamente 25 minutos, chamávamos de "micro-espetáculo" (não tinha características de performance), tratava sobre a agressividade e generosidade (hostilidade e hospitalidade) que existe em cada ser humano, com cenas ambíguas, onde o significado estava no que cada um da platéia sentia e podia enxergar, nada filosófoco, era imagem e interpretação, com apenas um foco de luz, um único texto de abertura (escrito por Luan Maitan), um único poema interpretado (o Cântico Negro de José Régio, intérprete: Tatiane Resende), a música de Chopin, dança-teatro, teatro-dança, e paixão nos olhos. Finalizando o gesto, todos deitam, um por um, devagar... a luz vai apagando, o foco vai sumindo, até tudo ficar escuro, aumenta o piano de Chopin, deixa uns segundos as notas no ar e na escuridão do espaço, e vai abaixando, pronto! Fim da 1ª fase.

As fotos a seguir são de uma apresentação na Funarte, perto de nós, na Santa Cecília, essas fotos foram tiradas por Valéria Di Pietro (a diretora do Instituto Religare).